Lucas Silvestre faz revelação e surpreende torcida Tricolor

Auxiliar técnico do São Paulo, Lucas Silvestre surpreendeu torcida ao fazer revelação envolvendo o Tricolor.

Lucas Silvestre, auxiliar técnico do São Paulo e filho de Dorival Júnior, participou do programa Tricolaços esta semana e surpreendeu a torcida com a revelação de que é são-paulino desde criança.
Ele trabalhou no São Paulo, junto com Dorival, também na passagem do treinador em 2017. Apesar de normalmente não estar nos holofotes, Lucas tem um papel importante no desempenho desta equipe.

Revelação de Lucas Silvestre explica vontade de retornar ao São Paulo depois de 5 anos

Lucas Silvestre surpreende torcida com declaração
Lucas Silvestre comandou a equipe na partida contra o Botafogo | Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net

O auxiliar técnico trabalhou no São Paulo em 2017, quando Dorival Júnior chegou com a missão de livrar a equipe do rebaixamento. Conquistado o objetivo, o treinador foi demitido em 2018, depois de uma oscilação no desempenho da equipe.

Lucas, porém, admitiu chateação com o episódio, revelando ser são-paulino desde criança, “contra tudo e contra todos”.

Sai do São Paulo (em 2018) muito chateado. Eu sempre falava que queria retornar porque eu sou são-paulino, desde pequeno eu era são-paulino, contrariando a família. Então, eu tinha esse desejo de voltar e ganhar pelo São Paulo.”
Seu desejo se confirmou, já que retornou ao clube em abril de 2023 e fez parte da comissão técnica que conquistou o título inédito da Copa do Brasil pelo São Paulo.
Apesar de seu trabalho acontecer mais nos bastidores, Lucas não é um mero figurante nesta equipe vencedora. O auxiliar tem contribuição direta no desempenho da equipe, inclusive trazendo visões contrárias as do próprio pai.

Todos os dias, no trabalho, a gente se desgasta porque é minha função. Eu não posso concordar com o que esteja acontecendo, sempre tenho que mostrar outra versão mesmo que a minha opinião seja a mesma que a dele.

Ele acrescentou que o dia a dia de sua função resulta em embates com Dorival, mas a última palavra é sempre do técnico.

Eu preciso mostrar a ele, um outro lado. Então, em muitos momentos a gente tem embates, né? Até que a gente saia ali da sala, esses embates acontecem. Mas, a partir do momento que a gente definiu alguma coisa e o Professor disse, “será isso”, acabou. Todo mundo compra.

Lucas também tem participação em decisões táticas da equipe, inclusive na definição do time titular. Foi com ele, por exemplo, que Alisson falou sobre a necessidade de trocar de função. 

O jogador deixou de ser um ponta e virou meio-campista central, um popular “segundo volante”, e cresceu exponencialmente em desempenho. Essa reconstrução surgiu ao passo que a equipe também crescia e se tornava cada vez mais competitiva.

Como eu sempre falo, foi uma loucura para mim. Agradeço o fato como foi. Chego no Lucas (Silvestre), falo que não me sentia à vontade de fazer a função de ponta. É até estranho eu falar isso, porque joguei quatro anos no Grêmio assim, com o Renato (Gaúcho). Muda o clube e os companheiros e muda o estilo. E eu sentia que para a equipe eu ajudava mais defensivamente, mas às vezes precisa do drible e deixei claro que tinha gente mais qualificada para fazer isso – contou o, agora, volante.

Diante do que Alisson havia dito, Lucas tratou de testá-lo em realidades diferentes nos treinos.

Em um treino ele (Lucas Silvestre) me coloca de volante, eu não tinha entendido muito bem, mas foi onde fui aprendendo a jogar, me sinto confortável ali. Nos clubes todos que passei eu falo que estou para ajudar independente de função e ajudar a conquistar títulos. Onde passei deixei minha marca, no Cruzeiro, Grêmio, agora no São Paulo, e espero continuar assim, ganhando títulos.

Entre outras coisas, Lucas também falou sobre a disputa pela posição de meio-campo, o clássico “camisa 10”. O auxiliar revelou que essa é a posição que Lucas Moura, Luciano e James Rodríguez se sentem mais a vontade, portanto, o São Paulo ainda não tem estrutura para colocar os três juntos.
Junto com Dorival, Lucas tenta achar a melhor solução para utilizar os atletas, que tem muita qualidade e podem ajudar a equipe na próxima temporada.

22 anos, soteropolitana e jornalista. A paixão pela comunicação corre nas minhas veias desde sempre. Nascida e criada na terra da felicidade, o intenso amor pelo São Paulo chegou até a mim graças ao Ídolo Rogério Ceni, ainda criança, e assim seguiu pelo resto da vida. Acredito que o jornalismo e o futebol tem o poder de mudar vidas, e esse é o meu grande próposito.

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