Prefeitura cobra dívida milionária do São Paulo

O setor jurídico do clube já analisa melhor forma de lidar com a cobrança, mas o Tricolor pode ter um dano financeiro neste processo.

A Prefeitura da Cidade de São Paulo cobra do São Paulo o pagamento de uma dívida milionária referente a pendências fiscais de 2015 a 2018, por impostos não recolhidos e multas por falta de emissão de nota fiscal.

No total, a cobrança é de R$ 12.285.918,31 (mais de doze milhões de reais) e o setor jurídico do clube tenta negociações para não ter suas contas bloqueadas.

Tricolor aguarda decisão que pode livrar o clube de pagar dívida milionária à Prefeitura de São Paulo

Prefeitura cobra dívida milionária do São Paulo.

 

Em processo que tramita no Tribunal de Justiça de São Paulo, o clube ofereceu bens para quitar a dívida e não ter suas contas bloqueadas. A Prefeitura recusou a oferta, uma vez que considera os objetos antigos e o valor total não cobre completamente a dívida.

Desse modo, a Prefeitura exige o pagamento integral da dívida de forma imediata. Caso contrário, o São Paulo sofrerá um bloqueio nas suas contas, no mesmo valor do débito.

Na ação, os serviços que geraram a notificação são relativos a exploração de direitos de arena, bilheterias, cadeiras cativas e camarotes e loterias esportivas.

O juiz responsável pelo processo ainda não respondeu à recusa da Prefeitura em relação aos bens apresentados. Caso acate o pedido, porém, o São Paulo vai receber notificação para a realização do pagamento da dívida.

Procurado, o clube diz que “ao longo dos últimos anos tem mantido discussões administrativas e judiciais com a prefeitura a respeito de eventual cobrança da alíquota de ISS sobre suas receitas, e nesse momento esclarece que prefere manter tais discussões nesse foros”.

Não é a primeria vez que o São Paulo tem entraves judiciais com a Prefeitura de São Paulo. No final do mês de agosto, a administração pública perdeu no Superior Tribunal de Justiça (STJ) uma ação bilionária que movia contra o Tricolor para tomar posse do Morumbi.

No processo, o município queria anular a doação do terreno do estádio ao clube, feita pela própria Prefeitura na década de 1950.

Na decisão, proferida em 30 de agosto, o ministro Gurgel de Faria negou o recurso apresentado pelo município. Nesse sentido, alegação foi de que o órgão se limitou a “tecer alegações genéricas” e “repisar os argumentos trazidos”.

22 anos, soteropolitana e jornalista. A paixão pela comunicação corre nas minhas veias desde sempre. Nascida e criada na terra da felicidade, o intenso amor pelo São Paulo chegou até a mim graças ao Ídolo Rogério Ceni, ainda criança, e assim seguiu pelo resto da vida. Acredito que o jornalismo e o futebol tem o poder de mudar vidas, e esse é o meu grande próposito.

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