Empresário de Caio Paulista fala sobre polêmica entre o jogador e o São Paulo

Eduardo Uruam, empresário do atleta, deu a sua versão a respeito da negociação mal sucedidade entre Caio e o Tricolor.

O empresário de Caio Paulista, Eduardo Uram, falou sobre a saída do jogador do São Paulo, que aconteceu de forma polêmica esta semana. A diretoria do Tricolor acreditava ter tudo encaminhado para a compra de Caio, mas a situação mudou.

O Palmeiras demonstrou interesse no lateral esquerdo, e diante das tratativas com o rival, o São Paulo se retirnou do negócio junto ao Fluminense, a quem Caio pertence. Desse modo, se criou uma guerra de narrativas sobre o acontecido.

Empresário culpou o São Paulo pela falha na negociação por Caio Paulista

Empresário de Caio Paulista fala sobre polêmica entre o jogador e o São Paulo
Caio Paulista pode defender o Palmeiras em 2024 | Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net

São Paulo sempre teve certeza de que compraria o jogador, emprestado pelo Fluminense. Nesse sentido, dirigentes como o diretor de futebol, Carlos Belmonte, e o presidente, Julio Casares, deram declarações públicas sobre o assunto.

O contrato de empréstimo previa o valor 3,5 milhões de euros (R$ 18,7 milhões) pela venda do jogador. O São Paulo negociou um parcelamento e recebeu sinalização positiva do Fluminense, mas tudo mudou de maneira rápida.

O Palmeiras demonstrou interesse em Caio e tratou diretamente com o empresário e o jogador. Assim, o acordo entre São Paulo e Fluminense esfriou. Nenhum dos dirigentes do Tricolor, porém, comentou sobre a possibilidade de o jogador trocar o clube por um de seus maiores rivais.

Posicionamento de Eduardo Uram

“Não é do jeito que está sendo divulgado. Desde julho já havia sido viabilizado junto ao Fluminense um modelo de pagamento que atendia ao que o São Paulo desejava, mas o São Paulo nunca progrediu, nunca confirmou que faria do jeito que havia sido renegociado com o Fluminense.

A nossa sensação era que o São Paulo não queria comprar Caio Paulista. O São Paulo adotou uma estratégia de frieza e de levar o assunto ao limite, tentou envolver discussão de créditos antigos e até troca de jogadores, o que complica demais um novo acordo. O contrato (entre os clubes) claramente previa como condição para o exercício da compra, o pagamento à vista do valor estipulado.

O São Paulo só voltou a nos procurar dias após o 15 de dezembro (data limite para exercer a opção de compra), e nessa altura o nosso entendimento junto com o Caio era de que após cinco meses de conversas, os esforços vinham apenas do nosso lado. Então, com essa incerteza, Caio nos pediu para escutar o mercado. O próprio São Paulo reconhece que conduziu a negociação de forma extremamente dura, mas acredito que visualizaram o tema como se fosse um jogador que não teria outra opção.

Esticar a corda, e levar ao limite uma negociação é uma decisão válida, mas pode dar ou não dar certo. Isto eu não posso criticar. Eleger outras prioridades para gastar o mesmo dinheiro também é legítimo.

O mercado tem outros laterais, e pode ser que tinham algum mapeado e sem investimento a ser feito, também é legítimo. O que não é justo, é a terceirização das culpas. Induzir a opinião pública de que o jogador e o seu empresário são ‘isso ou aquilo’. Este tipo de coisa não reflete em nada o que aconteceu”.

No que se refere ao futuro do jogador e se ele vai defender o Palmeiras na próxima temporada, o torcedor continua sem resposta, já que o empresário preferiu não se pronunciar.

22 anos, soteropolitana e jornalista. A paixão pela comunicação corre nas minhas veias desde sempre. Nascida e criada na terra da felicidade, o intenso amor pelo São Paulo chegou até a mim graças ao Ídolo Rogério Ceni, ainda criança, e assim seguiu pelo resto da vida. Acredito que o jornalismo e o futebol tem o poder de mudar vidas, e esse é o meu grande próposito.

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