São Paulo celebra 30 anos do bicampeonato mundial

Em 12 de dezembro de 1993, o São Paulo venceu, pela segunda fez, a competição do Mundial de clubes, diante do Milan.

O dia 12 de dezembro é sempre especial para o torcedor do São Paulo; há 30 anos, o clube conquistava o bicampeonato do Mundial de Clubes, no Estádio Nacional de Tóquio, no Japão, após bater o poderoso Milan, da Itália.

Comandado por Telê Santana, o Tricolor formado por Zetti; Cafu, Válber, Ronaldão e André Luiz; Doriva, Dinho, Toninho Cerezo e Leonardo; Palhinha (Juninho) e Müller bateu os italianos por 3 a 2.

Bicampeonato mundial terá celebração em encontro de gigantes diante de time histórico do Milan

São Paulo celebra 30 anos do bicampeonato mundial
Em 12 de dezembro de 1993, o Tricolor se sagrou bicampeão mundial | Foto: Arquivo Histórico/São Paulo

Antes da bola rolar, no dia 12 de dezembro de 1993, o São Paulo já era um time campeão do mundo. Isso porque um ano antes, venceu o temido Barcelona por 2 a 1, de virada e conquistou o título.

Para defender a coroa, o Tricolor teve que se tornar bicampeão da Copa Libertadores (com a maior goleada até hoje já realizada em finais desse torneio, 5 a 1 sobre a Universidad Católica). Em seguida, viajou mais uma vez para o Japão, onde nessa oportunidade enfrentaria o poderoso Milan.

Primeiro tempo

Com a bola rolando ficou claro que o time são-paulino não se intimidou, apesar dos sustos e lampejos milanistas na área de defesa brasileira. Assim, eles chegaram a acertar o travessão aos 13 minutos da primeira etapa.

Sem nervosismo, o Tricolor tocou bem a bola, mas não desperdiçou tempo. Cada toque visava encontrar o companheiro melhor posicionado – e este, por sua vez, sempre estava em movimentação.

Todos os jogadores buscavam o lance, fornecendo opção de jogo a quem detinha brevemente a bola, pois, caso não quisessem ouvir um berro do Telê, teriam que passá-la em no máximo dois toques. Foi exatamente assim que nasceu o primeiro gol são-paulino, marcado por Palhinha: sem que nenhum adversário sequer tocasse na bola.

Segundo tempo

No segundo tempo, a equipe italiana partiu para cima logo de cara, para não perder o controle do jogo. Logo aos três minutos empatou com Massaro, depois de jogada que começou com uma cobrança de lateral e de um balão lançado para o atacante do Milan.

Ao Tricolor, portanto, coube manter o mesmo esquema ofensivo e dinâmico que desestabilizava o time de Milão – que sequer via a cor da bola. Assim, o São Paulo voltou a ficar à frente no placar, agora com Cerezo. Novamente, os rubro-negros não conseguiram interferir na jogada.

Apesar disso, o elenco adversário além de possuir ótima técnica, também era persistente. O desgaste dos tricolores, que correram a 100% em praticamente toda a partida, começou a pesar nos minutos finais. Aos 35 minutos, o Milan empatou novamente, desta vez com Papin em jogada área ensaiada.

Quando tudo parecia indicar a prorrogação da decisão, o destino se fez presente no lance mais crucial do confronto, selando a história para sempre: Müller, de calcanhar, magistralmente definiu a vitória são-paulina aos 41 minutos.

Sem haver tempo para mais nada, todos os presentes no Estádio Nacional de Tóquio sabiam que o Campeão não perderia ali a coroa. O São Paulo Futebol Clube sagrou-se bicampeão mundial de clubes!

22 anos, soteropolitana e jornalista. A paixão pela comunicação corre nas minhas veias desde sempre. Nascida e criada na terra da felicidade, o intenso amor pelo São Paulo chegou até a mim graças ao Ídolo Rogério Ceni, ainda criança, e assim seguiu pelo resto da vida. Acredito que o jornalismo e o futebol tem o poder de mudar vidas, e esse é o meu grande próposito.

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