Ex-jogador revela problemas com Muricy e troca de São Paulo por rival

O ex-atleta, que se aposentou na temporada passada, deu detalhes da sua passagem pelo São Paulo e falou sobre relação conturbada com Muricy.

Aos 40 anos, Jadson, ex-jogador do São Paulo, repassou sua trajetória no futebol em entrevista divulgada nesta sexta-feira (24); na ocasião, o jogador detalhou problemas, situação desagradável com Muricy e a troca do Tricolor pelo Corinthians.

Jadson curte a aposentadoria do futebol bem longe da bola. Agora empresário, o ex-atleta descansa depois de viver uma carreira movimentada por muitas conquistas e um final nem tão agradável.

Problemas do ex-jogador com o São Paulo aconteceram por falta de espaço na equipe

Ex-jogador revela problemas com Muricy e troca de São Paulo por rival
Jadson defendeu o São Paulo entre 2013 e 2014. | Foto: Reprodução

Atualmente, Jadson trabalha em empresas próprias nos ramos de construção civil e energia sustentável. Ele tem residências em Curitiba e Londrina, mas passa a maior parte do tempo na capital paranaense.

Durante a entrevista, o ex-meio campista falou sobre sua passagem pelo São Paulo, detalhando situações possivelmente desconhecidas pela torcida.

Tive uma boa passagem pelo São Paulo, fui campeão da Sul-Americana (2012) e convocado para a Copa das Confederações (2013). No Brasileiro de 2013, a equipe não estava muito bem, brigando na zona de rebaixamento e teve a troca do Ney Franco pelo Paulo Autuori e depois pelo Muricy Ramalho.

Essa troca, no entanto, não foi boa para Jadson em sua passagem pelo Tricolor. Desse modo, ele perdeu espaço e passou a ter cada vez menos minutos em campo.

No segundo semestre, o Muricy passou a colocar o Ganso e não me colocava. Fiquei praticamente sem jogar, ele teve as opções dele. No começo de 2014, fiz uma boa pré-temporada, me dediquei bastante, o Muricy viu meu comprometimento e falou que ia me colocar para jogar.

Foi justamente num momento de melhora que surgiu a chance do atleta deixar o São Paulo. Na época, o Tricolor optou por envolver Jadson numa troca com Alexandre Pato, que defendia o Corinthians.

A negociação gerou uma situação ruim entre o atleta e a torcida Tricolor, que não admitia que o jogador tivesse saído justamente para um dos maiores rivais do São Paulo. Apesar disso, o jogador garante que não se arrependeu da decisão.
Não pensei duas vezes, já que não estava sendo aproveitado no São Paulo. O Mano Menezes era o treinador do Corinthians, já tinha trabalhado com ele na seleção (2010), na base do Internacional (2000). Tinha uma vontade muito grande de jogar no Corinthians, pela atmosfera da torcida, um grande clube, a segunda maior torcida do Brasil. Decidi topar o desafio.
A situação, no entanto, teve o melhor desfecho possível para ambas as partes. Jadson foi campeão pelo Corinthians, enquanto Pato teve uma passagem muito positiva pelo São Paulo. Assim, o atacante caiu nas graças da Torcida Tricolor.
Ainda durante a entrevista, Jadson repondeu que o técnico que ‘não deu liga’ com ele foi Muricy Ramalho. Segundo o ex-atleta, o técnico teria ‘pegado no pé’ dele.
O cara que não deu liga comigo foi o Muricy, no São Paulo. Não por ele não ter me colocado para jogar, mas por não ter me dado tantas oportunidades nos jogos. Às vezes, você vê jogadores da tua posição cansados, sem desenvolver e você ali esperando no banco, e ele nunca tirou. Ele pegou um pouco no meu pé, mas nada contra ele. Já falei para ele. Agora que parei está tudo sossegado.
Jadson decidiu se aposentar na temporada passada, enquanto defendia o Vitória. Ele detalhou que passou a sentir muitas dores e descobriu o começo de uma artrose. Assim, preferiu pendurar as chuteiras.
Quando eu estava no Vitória, comecei com umas dores nas costas. Fui fazer exames e era um começo de artrose. Então, eu decidi parar para não forçar e piorar. Resolvi ter qualidade de vida do que ficar com dor pelo resto da vida. Estava com 39 anos, quase 20 de profissional. Então, decidi com a minha família que não queria mais

22 anos, soteropolitana e jornalista. A paixão pela comunicação corre nas minhas veias desde sempre. Nascida e criada na terra da felicidade, o intenso amor pelo São Paulo chegou até a mim graças ao Ídolo Rogério Ceni, ainda criança, e assim seguiu pelo resto da vida. Acredito que o jornalismo e o futebol tem o poder de mudar vidas, e esse é o meu grande próposito.

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