Eleição será apenas formalidade para continuidade de Casares

Com oposição desorganizada e recentes resultados positivos, chapa de Julio Casares não terá grandes problemas para se reeleger.

O São Paulo terá eleição para presidente ainda neste ano, mas o cenário político do clube a essa altura indica que o pleito será mera formalidade, já que Julio Casares deve vencer e iniciar um novo mandato sem grandes dificuldades.

A oposição está enfraquecida no clube e ainda não tem um nome definido para a disputa. Marco Aurélio Cunha, que era citado como um possível candidato, afirmou que não disputará a eleição.

Após sucesso esportivo, Casares tem vitória encaminhada e disputará eleição apenas por formalidade

Eleição será apenas formalidade para continuidade de Casares
Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net

Diferente da chapa que dirige o clube atualmente, a oposição tem problemas até para reunir 100 sócios para formar uma chapa para a eleição do conselho. Este, porém, é o número mínimo determinado pelo estatuto do clube. Apesar disso, Marco Aurélio Cunha diz que a formação da chapa acontecerá.

A oposição trabalha de forma silenciosa. Não vamos nos expor, dar motivação para os outros retaliarem, vamos montar se possível uma chapa.

Membros do grupo admitem dificuldade de vencer a eleição. Sendo assim, focam em eleger o maior número possível de conselheiros para diminuir o prejuízo.

Os prazos previstos no estatuto para o processo eleitoral já estão próximos, mas ainda não existe data para a Assembleia Geral em que os sócios escolherão 100 conselheiros – o primeiro ato da eleição para presidente. Ela precisa acontecer na segunda quinzena de novembro, em finais de semana – 18, 19, 25 ou 26 de novembro, portanto.

Na última semana, 180 conselheiros formalizaram apoio à candidatura de Julio Casares à presidência da diretoria. Olten Ayres de Abreu também recebeu sinalização positiva na candidatura à presidente do Conselho.

O plano da situação, representada por Casares, é ter uma base ainda mais ampla nos próximos três anos. O grupo espera eleger até 85 dos 100 novos conselheiros em novembro – em 2020, elegeu 74.

A eleição para a diretoria acontece após os novos membros do Conselho tomarem posse.

Entenda como funciona a eleição para presidente do São Paulo

Para que o torcedor tenha direito a participar do processo de eleições, é necessário ser sócio, mas não como um sócio-torcedor, e sim associado à área social do clube.

Uma vez que isso acontece, é necessário estar adimplente (sem pendências nas mensalidades) e fazer parte do quadro de sócios há pelo menos 3 anos para ter direito a voto.

Existe um total de 260 vagas de conselheiros no São Paulo. Essas vagas são divididas entre 160 vitalícios e 100 conselheiros eleitos por votos dos sócios.

Depois disso, apenas os 100 conselheiros eleitos, junto aos 160 vitalícios votam para eleger o novo presidente do São Paulo

Com esse sistema de votação e hierarquia administrativa, um grupo de 260 pessoas define quem vai comandar o clube para um mandato de 3 anos, com possibilidade de reeleição.

Recentemente, uma proposta de alteração neste sistema tramitou no conselho Tricolor, mas a ampla maioria rejeitou as mudanças.

22 anos, soteropolitana e jornalista. A paixão pela comunicação corre nas minhas veias desde sempre. Nascida e criada na terra da felicidade, o intenso amor pelo São Paulo chegou até a mim graças ao Ídolo Rogério Ceni, ainda criança, e assim seguiu pelo resto da vida. Acredito que o jornalismo e o futebol tem o poder de mudar vidas, e esse é o meu grande próposito.

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