São Paulo vive momento crítico em jogos fora de casa

Após a derrota diante do América-MG pelo Brasileirão, Dorival falou sobre a situação do time e a dificuldade em vencer fora do Morumbi.

O São Paulo venceu apenas um dos últimos dez jogos que fez longe do Morumbi – no clássico contra o Palmeiras, pela Copa do Brasil.

No Brasileirão a marca é ainda pior, uma vez que são dez tropeços em sequência. A última vitória do Tricolor fora de casa no campeonato foi em novembro de 2022.

O péssimo rendimento nessa condição afasta o São Paulo da briga pelo G-6 do Campeonato Brasileiro e coloca o time em riscos reais de não disputar a Libertadores em 2024.

Em mata-matas, apesar da boa campanha até aqui, as derrotas fora de casa continuam. Contra o Corinthians, o San Lorenzo e mais recentemente diante da LDU, o São Paulo perdeu os duelos longe do Morumbi.

– Nós também procuramos a condição ideal para ter sempre o mesmo rendimento (em casa e fora). É preocupante porque, dentro de casa, nossa força é impressionante. Não dá para dizer que é só por estar em casa. Hoje tínhamos que sentir como se estivéssemos em casa, porque o número de torcedores que trouxemos aqui foi impressionante – disse Dorival Júnior, apenas derrota diante do América-MG neste domingo (27).

Perguntado sobre o que falta para um desempenho melhor fora de casa, Dorival falou sobre consistência.

Temos que ter uma responsabilidade maior em cada momento, cada partida, e sustentar um pouco mais o que estamos preparados para fazer. A equipe é preparada para jogar em qualquer circunstância, em qualquer formação que seja. Precisa ter uma consistência maior, não deixar pequenas situações interferirem no resultado, porque é isso o que está acontecendo. Na grande maioria dos jogos, são situações isoladas que nos tiram resultados melhores.

Apesar dos resultados negativos, Dorival garantiu que a derrota para o América-MG nada tem a ver com a partida diante da LDU.

 Eles têm consciência do jogo que fizeram e da forma como sofremos o resultado no Equador. Aqui (em Belo Horizonte) foi completamente diferentes. Foram resultados distintos, com propostas bem diferentes e entendendo o que passamos na primeira etapa em Quito. Não é fácil jogar na altitude, mas o adversário fez por merecer o resultado. Nós temos que mudar o comportamento dentro do Campeonato Brasileiro, principalmente fora de casa.

22 anos, soteropolitana e jornalista. A paixão pela comunicação corre nas minhas veias desde sempre. Nascida e criada na terra da felicidade, o intenso amor pelo São Paulo chegou até a mim graças ao Ídolo Rogério Ceni, ainda criança, e assim seguiu pelo resto da vida. Acredito que o jornalismo e o futebol tem o poder de mudar vidas, e esse é o meu grande próposito.

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